Um post especial e cheio de informação da blogger Lorena Oliveira, em sua coluna no site da Lansinoh Brasil:
“O leite humano oferece composição química rica e modificável com o tempo segundo as necessidades nutricionais do bebê. Transforma também com o período da maturação gestacional, pré-parto e pós-parto, hora do dia e duração da mamada, se aperfeiçoando as propriedades fisiológicas e nutricionais do pequeno.
Colostro
O colostro é desenvolvido durante a gestação. Apresenta coloração transparente e amarelada, com aparência viscosa, muito rico em proteínas e vitaminas, gorduras, sais minerais, lactose, beneficiando a propagação de lactobacillus bifidus, que tem o objetivo de favorecer a ampliação da flora intestinal e promove a expulsão do mecônio.
Leite de Transição
Este momento é visto como apojadura (ou descida do leite) que acontece entre o 7º dia e o 21º dia após o parto. As modificações na composição do leite humano prosseguem de maneira mais lenta e nessa etapa advém a redução da quantidade de proteínas e minerais, enquanto a de gordura e de carboidratos são levemente acrescentadas até alcançar as propriedades do leite maduro e as atuais necessidades do bebê, que está desenvolvendo rapidamente.
O leite de transição se forma na segunda semana pós-parto e é a ligação entre o colostro e o leite maduro. Uma ampla parte das puérperas continua com as dúvidas em relação a aptidão nutricional do leite de transição, pois sua aparência ainda é mais aguada. Este leite passa por alterações segundo as precisões do recém-nascido, onde as centralizações de imunoglobulinas e vitaminas lipossolúveis tornam-se progressivamente menores, ao passo que o aporte calórico e as concentrações de vitaminas hidrossolúveis, lipídios e lactose crescem. O volume de leite produzido é de 600 a 700 ml e, neste período, a mãe poderá sentir a mama mais cheia, endurecida e pode ter alguma dificuldade para fazer o bebê sugar.
Leite maduro
O leite maduro aparece por volta do 15º dia, ou seja, terceira semana após o nascimento, com tonalidade esbranquiçada e aparência mais espessa do que o leite de transição. Proporciona todos os nutrientes imprescindíveis para o crescimento e desenvolvimento apropriados e sua fabricação aumenta ante as necessidades do pequeno ao decorrer da lactação. Possui em sua composição substâncias e nutrientes metabolizados e facilmente digeríveis, como as proteínas do soro, os lipídios e a lactose, do mesmo modo como uma repartição adequada de aminoácidos.
O volume de leite produzido nesta fase é de 700 a 900 ml diariamente no primeiro semestre após o parto e restringe-se para 600 ml por dia no segundo semestre. Se a mãe parar de amamentar, o leite se decomporá em uma substância parecida ao colostro e acabará desaparecendo totalmente, facilmente.
Composição diferente
O leite materno exibe composição diferente em cada fase da mamada. No começo ele é mais claro, mais aguado, pois é apropriado para matar a sede do bebê. Uma fase intermediária tem mais proteínas, para o desenvolvimento do pequeno e, por fim, na terceira fase há alto teor de gordura, o que beneficia o ganho de peso. Sabendo disso:
-Não limite o tempo das mamadas, porque o seu bebê necessita sugar o leite de todas as três fases para crescer e se desenvolver adequadamente. Se você deixá-lo por 10 minutos em cada mamada, ele pode não obter a quantidade de gordura que deve adquirir;
-Se ele não mama nos dois peitos em uma mesma mamada, faça o rodízio;
-Se ele mama nos dois peitos em uma mesma mamada, comece pela mama que ele mamou por último. Dessa maneira, ele vai adquirir uma provável gordura que deixou de mamar;
-Jamais pule as mamadas;
-Não ofereça outros alimentos, nem mesmo água”.
Lorena Oliveira, 25 anos, é enfermeira graduada pela Universidade Federal de Uberlândia. É responsável pelo blog “Blog da Lô em: Gravidez Baby”, na qual compartilha várias informações importantes sobre gravidez e cuidados com o recém-nascido, mas, o seu foco primordial é a amamentação.
Blog: www.blogdalo.com.br / Instagram: @lorenasmgestacao / Facebook: Saúde da Mulher – Gestação